Notícias
Associada da Aojustra vence concurso de teses do 16º CONOJAF e 6º ENOJAP
Mariana dos Santos Costa conquistou o primeiro lugar com artigo sobre o papel complementar das diligências virtuais e presenciais na execução judicial.

A associada da Aojustra, Mariana dos Santos Costa, conquistou o 1º lugar no concurso de teses do 16º CONOJAF e 6º ENOJAP, realizado em São Paulo. O anúncio dos vencedores ocorreu na noite da última quinta-feira (28), durante a programação oficial do Congresso.
O artigo, intitulado “Oficial de Justiça como agente de inteligência processual: as diligências virtuais e presenciais na execução judicial / excludentes ou complementares?”, obteve nota 9 e rendeu à autora o prêmio de R$ 1.000,00. A Comissão Científica do Congresso recebeu sete trabalhos, sendo que os três com maior pontuação foram reconhecidos na solenidade de premiação.
Na segunda colocação ficou Erick Pereira da Costa, do Tribunal de Justiça do Amazonas, com o artigo sobre atos de comunicação processual mediados por recurso tecnológico. Já o terceiro lugar foi conquistado por Thiago Fonseca, da Justiça Federal do Rio Grande do Norte e associado da Assojaf/RN, com o trabalho “Entre o agente de inteligência e a inteligência artificial: a reinvenção do Oficial de Justiça”. Ambos receberam livros oferecidos pela Lacier Cursos Jurídicos.
Em entrevista para a Aojustra, Mariana destacou que a rotina de trabalho dos Oficiais de Justiça é muito dinâmica e prática. Diante de um cenário em que os processos estão cada vez mais caracterizados pela virtualização e por recursos tecnológicos, há uma tendência de se imaginar que as diligências presenciais estão em desuso. “Em meu artigo, eu abordo justamente o caráter complementar e não excludente entre as diligências presenciais e virtuais e a relevância do oficial de justiça como ‘front’, ‘os olhos’ do magistrado que estão nas ruas e verdadeiro instrumento de acesso e efetivação da Justiça. Nós, Oficiais de Justiça, mais do que ninguém, conhecemos a realidade da execução judicial e do jurisdicionado, por concretizarmos o elo Justiça-Sociedade”.
Ela acrescentou que receber a premiação é motivo de entusiasmo e estímulo para a categoria. “Poder escrever sobre este tema é motivo de orgulho e receber um prêmio pelo artigo, em um Congresso Nacional da categoria, traz ainda mais estímulo e entusiasmo para refletir criticamente sobre o novo panorama das funções do oficialato brasileiro. Parabenizo mais uma vez a organização do CONOJAF, na pessoa da Oficiala Kelma Lara, pela iniciativa, e faço um apelo aos colegas para que permaneçam a se qualificar e escrever sobre a nossa profissão, tão relevante, admirada e essencial à prestação jurisdicional no Brasil”.
“Convido a todos os colegas a lerem meu artigo AQUI e deixo meu e-mail para contribuições: marianacosta2005@gmail.com”, finaliza.
A Aojustra parabeniza a Oficiala de Justiça Mariana dos Santos Costa pela elaboração do trabalho e pela merecida premiação, reforçando o orgulho da entidade em ver o protagonismo das associadas e dos associados reconhecido em âmbito nacional. A Associação convida todos os Oficiais e Oficialas de Justiça a participarem dos próximos concursos de teses promovidos nos CONOJAFs, fortalecendo ainda mais a produção acadêmica e a valorização da carreira.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo