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8 de março, Dia da Mulher. Dia em que costumamos ganhar flores dos homens.
Um reconhecimento àquela que é delicada, que nutre e acolhe, que é mãe, amiga, esposa, filha.
Por Bruna Vivian Eustáchio de Toledo Piza
Mulher não é só doçura e cuidado não. Dentro de cada mulher tem uma força gigantesca capaz de arrombar qualquer porta que se feche para ela. Ainda que não tenha essa consciência, devido a tanta repressão que a sociedade machista impõe, estão lá a garra e a coragem que a farão estar no lugar que ela quiser.
Infelizmente o machismo está em todo lugar. Por trás de jocosos comentários entre amigos, alguns homens revelam o que realmente pensam das fêmeas. Homens frios que enxergam em mulheres que estão em uma fila de refugiados, famintas e desesperadas, apenas um pedaço de carne para satisfazer seus impulsos primitivos (aliás, se pudessem, bateriam com um tacape em suas cabeças e as levariam para sua caverna). Homens doentes, psicopatas.
Nos dias de hoje não basta não ser misógino, racista, violento. É necessário mais que isso, é preciso uma postura anti-misógina, antirracista, o firme propósito de não causar sofrimento e defender qualquer um que esteja em estado de aflição severa. É preciso se manifestar nos casos concretos e não deixar passar nada.
É preciso agir pela igualdade social em toda e qualquer oportunidade, reconhecendo que ainda há muito a melhorar.
Mas, voltando às flores, elas são muito bem vindas. Afinal, um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem as oferece.